sexta-feira, 1 de abril de 2011

Linha do tempo:

Século 16 e 17 – O único espaço para paquerar era dentro da igreja, durante a missa mesmo. Os rapazes mais ousados davam beliscões e pisadelas em suas escolhidas. Ficava nisso, pois os casamentos era arranjados pelos pais.

Século 18 – Era comum a troca de cartas e recados amorosos por intermédio de mensageiros ( como escravos, cocheiros, tias e primas )

Século 19 – Existia a possibilidade de ouvir galanteios de um pretendente na janela. Só que a moça que chegasse demais à janela era chamada de “janeleira”, um dos piores xingamentos da época.

Década de 1920 – Em praças e calçadões, moças em bandos circulavam por um lado, acompanhadas de uma pessoa mais velha, e os rapazes iam pelo outro lado. Aconteciam trocas de olhares, sorrisos e gestos. Era o chamado flerte.

Década de 1930 – Danças sensuais como tango e maxixe entraram na moda, e os bailes permitiram o toque direto entre os apaixonados ( na valsa, as mãos da dama eram protegidas por luvas ).

Década de 1940 – Dentro do cinema, as moças, para se aproximar do pretendido, contavam com a colaboração do pau de cabeleira, o “segurador de vela”, que podia ser uma tia, por exemplo.

Década de 1950 – A lambreta vira sensação. Só que a garota que montasse em uma garupa e saísse para dar uma volta à noite ganhava o apelido de “lambreteira” – o equivalente a “maria gasolina”.

Décadas de 1960 e 1970 – A pílula anticoncepcional possibilita a separação entre desejo sexual e compromisso ( necessário para criar filhos ). Quem ficava com vários homens era chamada de “maçaneta”.

Década de 1980 – Ocorre uma revolução sexual no país com a popularização da pílula. A série Malu Mulher mostra pela primeira vez uma personagem independente que trabalha e toma iniciativa em seus relacionamentos. Nunca as brasileiras foram tão diretas na paquera.

Hoje em dia – O surgimento da internet facilita o papo – e, logo, a paquera – entre pessoas que não convivem pessoalmente.

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